segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Balançando por ai...


(Imagem retirada da Internet)

Passado que está o Natal e a poucos dias do final do Ano, é altura de pensar no ano que agora termina.
Em jeito de pequeno balanço, embora sem grande convicção e/ou vontade para ir procurar no blog (no folhas ou mesmo aqui) estive a pensar no que de mais ou menos importante me foi acontecendo ao longo de 2008.
Sem precisar de pensar muito, posso dizer que foi um bom ano. Assim de repente, apenas me lembro de algo verdadeiramente mau, a morte do Tuck, o meu serra da estrela, que morreu de velho, no mês que fazia 13 anos cá em casa.
A nível de saude, da minha e das pessoas mais próximas, foi um ano tranquilo, pequenos sustos, pequenos alertas, pequenas mazelas rapidamente curadas e sempre coisas normais/banais.
Apesar de raramente ir ao cinema, em 2008, vi diversos filmes (a maior parte, dvd's alugados, emprestados ou "sacados" da net e até comprados nos Marroquinos, fui ao teatro (podia ter ido mais vezes, ate porque tinha companhia e convites, mas... às vezes é preciso ter de facto vontade, para conseguir tirar o máximo proveito), ouvi boa e variada musica, descobri interpretes e bandas novas, fui: - pela primeira vez ao Festival de Blues em Viana; - novamente ao de Jazz na praça da Erva; - a Guimarães ao Guimarães Jazz... e com muita pena minha, apenas fui um dia a Vila do Conde, por alturas do Festival de curtas metragens e ainda não foi este ano que vim a Viana aos Encontros de Viana - Cinema e Vídeo e apesar de ter prometido, acabei também por não ir ao Festival Internacional de Marionetas e Cinema de Animação também aqui em Viana.
Ao longo do ano li alguns livros, uns pela primeira vez e outros pela 2ª e até 5ª e muitas mais vezes, desses 23-24 livros que li ao longo do ano, há 3 livros de que me lembro de uma forma especial : -Ensaio sobre a Cegueira, voltar a lê-lo, passados alguns anos, fez-me recuar no tempo e trouxe-me à lembrança pessoas e momentos que não voltam, mas que guardo com o maior dos carinhos; - O Principezinho, pela simplicidade da história, pela beleza da mesma, pela mensagem que retiro a cada nova leitura e também porque se tornou um hábito, de tempos a tempos gosto de o ler e re-ler. Gosto mesmo muito do livro, tenho-o até em duplicado! ; - Nem tudo começa com um beijo, pela curiosidade que tinha em lê-lo, pelo que tinha lido e ouvido falar sobre o livro, pelo titulo - sugestivo ou não, pela história e porque foi emprestado...
Em termos de máquinas, para além das 4 polaroids, comprei também a minha primeira máquina digital, uma Canon G9 e apesar de adorar a máquina e concordar claramente que o digital veio para ficar, continuo a sentir muito mais gozo com as máquinas analogicas e com o "velhinho" preto&branco. Aliás prometi a mim mesmo, voltar a revelar e ampliar lá em casa, mesmo sendo um luxo "caro", é algo que não quero perder.
A nivel de dinheiro, não foi um ano fácil, a crise veio para ficar e a instabilidade de que me queixo tantas vezes, revela-se neste capitulo. Mas apesar de tudo, foi um ano razoavel onde o saldo (mesmo que muito pequeno) foi positivo, consegui colocar no banco, mais do que tirei e só isso já é razão de festa.
Nos amores e desamores, o habitual. Conheci novas pessoas, conheci melhor outras que já conhecia. Vi pessoas sairem da minha vida, sai certamente também da vida de outras pessoas. Fiz amigos, recuperei amigos, vi amizades crescerem. Acho que não fiz inimigos ou me zanguei com alguém, mas... é possivel!
Iludi-me, desiludi-me, apaixonei-me, desapaixonei-me, estive "lá" para algumas pessoas, mas tenho noção de ter iludido e desiludido uma ou outra pessoa, alimentei sonhos e esperanças... mas sem intenção de magoar... às vezes deixo-me levar e sonho acordado e nesses novelos, arrasto sempre alguém que depois acaba magoado. Magoamos quase sempre, quem menos merece...
Outras vezes fui eu a sair magoado, sou orgulhoso e por vezes calo-me, quando deveria falar.
Mas também sou "casmurro", agarro-me a pequenas coisas e pequenos nadas às vezes são verdadeiros alicerces, começos e re-começos e nas minhas ilusões, um sorriso às vezes é um sinal, um carinho é mais do que isso e um simples beijo, deixa-me com dúvidas.
Outras vezes sou eu que me coloco a jeito e sou, talvez, pouco claro e causo eu a confusão. Sei que às vezes sou egoista! Não podiam ser só coisas boas!
Mas dos amigos, os de sempre ou os recentes, não me posso queixar, sou como sou e conheço-os e sei com eles são e no balanço entre ausencias e presenças, o nosso equilibrio
e sempre conseguido.
Em 2008, ficaram sonhos por realizar, viagens por fazer, pessoas e locais por visitar, musicas e concertos por ouvir, beijos por dar, abraços por sentir, coisas por comprar, dormi de mais em alguns dias, dormi de menos em muitos mais, fui feliz, fui infeliz, sorri, andei triste - vivi!
Os anos passam, as marcas começam a fazer-se notar, a piadinha das "boas entradas" começa a ser normal e de facto a "testa" tem crescido, acompanhado as rugas e as marcas do sol. Mas o tempo é incontrolável, tempo é "aquilo que fazemos com ele" e acho que o tenho sabido aproveitar e 2008 foi um bom ano.
Para 2008 ter sido um ano bom, bastava ter falado na minha sobrinha, se não é a mais bonita da Europa é certamente do Mundo :D
2009 será certamente igualmente positivo.
A todos, continuação de Boas Festas e um excelente anos de 2009.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Momento...

... .08

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Quase Natal...

Embora nos últimos anos me tenha afastado um pouco da igreja Católica e me tenha tornado aos poucos (e com/por plena consciência) um "descrente" da religião, de padres e doutrinas de uma forma geral, tenho por hábito (talvez como toda a gente) pensar por mim mesmo e aceitar o que acho que devo aceitar e acreditar no que devo acreditar, o mais é fé e quanto a isso não se pode ensinar a ter... é das tais coisas, quem tem : tem, quem não tem...pode vir a ter.
Mas isto tudo para dizer que apesar de cada vez mais a época Natalícia ser uma época de excessos, principalmente a nível das futilidades causadas pela excessiva pressão de se transformar isto tudo numa questão de comercio. É até caricato ir a qq lado e por vezes reparar nas compras que algumas pessoas fazem: perfeitas inutilidades, apenas porque sim, porque se deve comprar ou melhor porque se tem que comprar... enfim, é nestas alturas que me lembro das tardes de sábado em que assistia às catequese e recordo com um certo sorriso de gozo algumas das sábias palavras que ouvi : Perdoai-lhes senhor, que não sabem o que fazem... ou ainda outras ainda mais sábias: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus...
Mas adiante, até porque há cada vez mais gente com o bom senso de ao longo do ano ir distribuindo graças e provocando sorrisos e criando momentos de partilha de afectos e troca de "mimos" em vez de se limitar a esta época e se sujeitar à pressão do dar porque sim!
E eu, pecador me confesso, admito que também me deixo levar um pouco por estas cores, musicas e decorações de Natal e cedo à curiosidade de entrar nas lojas e acabo por sair com sacos na mão e carteira mais leve.
Hoje à hora de almoço, consegui mais uma lembrança, a lista está cada vez mais curta, o que é bom sinal, uma vez que habitualmente deixo tudo para os últimos dias.
Mas voltando ao significado de Natal, por definição seria nascimento e a quadra serviria para celebrar o nascimento do menino Jesus (que já não é menino há muitos anos). Às vezes tenho a sensação que esse aspecto da quadra Natalicia é um pouco esquecida, já há muito que as prendas deixaram de ser trazidas pelo menino Jesus e o senhor da Coca-Cola, o Pai Natal, tomou o lugar.
Bom este ano, a associação "Natal = nascimento" tem ainda mais significado e posso afirmar com total certeza que por aqui e lá por casa, o Natal vai chegar mais cedo, mais propriamente 4ª feira, dia 17. Por volta das 9 da manha, a minha irmã vai dar entrada na maternidade e com certeza ao longo do dia as noticias serão as melhores e certamente no "nosso" 2º Natal deste ano, já teremos a companhia da "Maria" ou pelo menos estará já por casa.

Já não escrevo carta ao Pai Natal, nem ao menino Jesus, há imenso tempo, e este ano volto a não escrever, mas se escrevesse e ao contrário do que acontece aqui no blog, seria muito breve e pediria apenas que tudo corresse bem com a minha irma e sobrinha. Essa será a melhor prenda deste Natal.
Quanto ao resto da prendas, não há nada que de facto queira, não há nada em especial que não receba ao longo do ano e que guardem para me oferecer nesta altura. Sou um "gajo" de sorte é o que é :-)

Muito Boas festas!!!





(Imagem retirada da Internet)


domingo, 14 de dezembro de 2008

Ficam as memorias...

(Zé "Francisco" - Verão 2008)



"Memory - all alone in the moonlight.
I can smile at the old days,
I was beautiful then.
I remember the time I knew what happiness was.
Let the memory live again."

Cats - Memories


Os anos vão passar e vais deixar de querer brincar com as minhas máquinas, terás as tuas e serão com toda a certeza modelos digitais de grande qualidade, cheias de automatismos, botões e milhentas opções que ficarão esquecidas por utilizar nos menus coloridos.
Ao ritmo que a tecnologia avança, não me admira nada que em pouco tempo instalem um qualquer "chip electrónico" que registe automaticamente tudo o que os nosso olhos conseguirem ver, deixando até de existir necessidade de máquinas fotográficas...
Mas muito antes disso, as velhinhas máquinas analógicas vão ser peças esquecidas, falar em negativos e película de filme vai soar tão estranho que quase ninguém vai perceber.
E tudo isso, se calhar até bem mais cedo do que possa imaginar, atendendo que quando peço um rolo de 120mm, me torcem o nariz e dizem que não existe...
Até lá temos que tirar o máximo de fotografias que podermos, revelar o maior numero de negativos que conseguirmos e guardar tudo, bem conservado.
Teremos então as fotografias como prova, de momentos só nossos, de brincadeiras e tardes passadas de volta dos botões, da máquina do avô, que não disparavam, teremos a prova de que tirar fotografias é muito mais do que fazer disparar a máquina e que basta uma fotografia, mesmo que torta, desfocada, cheia de regras quebradas e até cores esbatidas e pálidas para o instante ficar registado para sempre.


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Chegou hoje...

(Fotografia retirada da Internet)

Hoje, na volta do correio, chegou o mais novo membro da família Polaroid cá de casa - Polaroid Joycam.
Muito sinceramente, não a acho muito bonita, gosto mais dos modelos tradicionais, mas como o encanto pelas polaroids já começa a soar a espécie de colecção e dado o relativo baixo custo deste exemplar, achei que deveria constar no "ajuntamento" de máquinas e resolvi comprar.
Apesar do modelo ser relativamente recente e tal como todos os outros da marca, já não se fabrica e mesmo os "rolos" só em stock, pois também deixaram de fabricar.
Ainda se consegue com alguma procura, descobrir algumas lojas com possuam para venda, mas os preços são excessivamente elevados e penso que serão mesmo muito poucos os verdadeiros fanáticos por este modelo em concreto e que se disponham a comprar, mas... certamente os haverá!
Depois tiro uma foto com as máquinas "ajuntadas" e coloco.
Não sei bem quando ou qual será a próxima compra, estes dias vi uma outra máquina instantânea, uma Kodak, mas e apesar de ter gostado do aspecto e do modelo, achei o preço exagerado e fiz uma contraproposta... "é ver" se chegamos a um acordo.
Depois mostro... ou não :-)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008


(sem título - 12.08)
(#3. flores no Inverno -08)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

( TtV - com Polaroid 1000 - Experiências de cor e luz - 08 )


Descobri estes dias na Internet que há mais como eu :

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Alguém...

(Parafuso perdido - 12.08)

Há sempre alguém que nos diz: tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Ahhh, saudade...

Saudade - Trovante

Os dias começam, muitas vezes ao som irritante do despertador, avançam depois a um ritmo muito próprio, às vezes suave, ligeiro, outras rápido como qualquer prova de velocidade e outros ainda que se arrastam à velocidade de um caracol onde tudo parece ser estar contra nós. Por fim terminam e dão lugar à noite, umas vezes animada, outras vezes enfadonha, outras, nem se fala disso sequer.
E o dia seguinte chega, mais ou menos à hora habitual, novo despertar violento, nova correria ou arrasto até à noite, que se estende até novamente ser dia.
E sem darmos conta, o tempo voa, passam-se dias, semanas, meses... anos! Damos conta disso mesmo, de manha ao espelho, nos instantes fugazes entre a escovadela dos dentes ou o alinhar da gola da camisa que tende a saltar para fora da camisola, estilo "aviador". Ou nas fotografias que de vez em quando deixamos que nos tirem.
Por vezes na rotina e pasmaceira da monotonia dos dias deixamos de lado vários aspectos da nossa vida. Damos conta disso mesmo, quando contamos pelos dedos ( e de uma mão só) as relações duradoiras, as pessoas que de facto importaram e mais, quando não conseguimos descrever as razões para não ter funcionado, para as coisas terem terminado e por terem terminado sempre da mesma forma...
Mas nem sempre é tarde, há sempre oportunidade de abrir os olhos, ter um pouco mais de esperança e deixar as pessoas entrarem e fazerem parte da nossa vida.
Há sempre alguém que nos faz falta, há sempre alguém que nos faz pensar um pouco e há sempre alguém que nos diz : tem cuidado... mesmo que não seja por esta ordem, Há sempre alguém que se preocupa! Às vezes é preciso parar um pouco e olhar em volta...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Saudades do Verão


(Carreço - Verão 2008)

Apesar do frio, que se fez sentir ainda recentemente, ter abrandado e da chuva hoje ter dado descanso, durante a tarde estive a pensar no Verão. Tenho saudades das tardes de praia, dos dias quentes, dos finais de dia à conversa, das caminhadas, do pôr do sol quase às nove das noite, do cheiro a creme de côco ou de cenoura, de andar de calções e havaianas o dia todo, da areia nos pés, mas acima de tudo da boa disposição que essa altura do Ano provoca às pessoas...


Save Polaroid



"A Polaroid não resistiu à era das máquinas digitais e anunciou ontem o fim das fotos instantâneas. O grupo norte-americano, que inventou as máquinas fotográficas instantâneas, pôs fim a 70 anos de história, ao anunciar já o encerramento de duas fábricas de filmes, nos Estados Unidos. O anúncio partiu de Kyle MacDonald, vice-presidente da Polaroid Corporation , em Nova Iorque, e era há muito esperado, uma vez que a empresa abandonou a produção de câmaras há mais de um ano. As unidades localizadas no México e na Holanda estão também na lista para encerrar a produção até final do ano. A medida afecta 150 trabalhadores nos Estados Unidos, um número que ilustra as dificuldades do grupo, que, ao longo dos últimos 30 anos, foi reduzindo milhares de postos de trabalho. A Polaroid pretende vender a sua tecnologia, por entender que só assim os amantes das fotos instantâneas poderão continuar a fotografar com a tecnologia desenvolvida pela Polaroid. Os stocks dos filmes da marca deverão acabar no próximo ano, advertiu Kyle MacDonald. A empresa foi criada por Edwin Land, e tornou-se mundialmente conhecida devido ao surgimento, em 1948, da primeira câmara instantânea. Após derrotar a principal concorrente, a Kodak, numa batalha de patentes, a Kodak saiu do mercado de câmaras instantâneas em 1986. Agora é a vez da Polaroid.|- L.M." in Dn

Há no entanto muitas pessoas que continuam fascinadas pelas fotografias em quadradinhos, pelas características da película, enfim, pelo gozo da fotografia instantânea sem manipulação digital. E Um pouco por todo o globo há manifestações contra o fim das "polaroid"

"Save Polaroid é um movimento que pretende conseguir a licença dos filmes instantâneos popularizados pela Polaroid, e viabilizar outros fabricantes para a produção dos filmes. O site também abriga informações sobre a história e características técnicas dos filmes e câmeras, além de ações diretas que podem ser utilizadas por qualquer pessoa, assinando petições reunidas requerendo a continuação da produção, baixando modelos de cartões postais para serem enviadas aos fabricantes e postando seus depoimentos sobre a importância da Polaroid em sua vida."

Sinceramente penso que será difícil se não mesmo impossível abrandar a escalada da era digital e preservar as "polaroids" como conhecemos, penso até que em breve, esta paragem de produção se vai estender às outras películas de fotografia, rolos de 120mm e os de 35mm dentro em breve farão apenas parte das memorias e penso mesmo que a fotografia analógica que já é uma espécie de luxo, dados os preços dos químicos, papeis de fotografia e peliculas, vai tender tender cada vez mais a ser um luxo raro e suportável apenas por cada vez menos pessoas. É pena, porque com a era digital perdeu-se muito do encanto da fotografia.
Quanto aos sites e acções, são sempre bem vindos. No site "Save Polaroids" para além das petições que se podem assinar, há também t-shirts e outro material à venda, cujos lucros revertem para a manutenção do site e novas campanhas. Mal não faz, passem por lá.




("Lágrimas" - 12.08)




Neste infinito fim que nos alcançou
Guardo uma lágrima vinda do fundo
Guardo um sorriso virado para o mundo
Guardo um sonho que nunca chegou

Na minha casa de paredes caídas
Penduro espelhos cor de prata
Guardo reflexos do canto que mata
Guardo uma arca de rimas perdidas

Na praia deserta dos dias que passam
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que conheci...

No mundo onde tudo parece estar certo
Guardo os defeitos que me atam ao chão
Guardo muralhas feitas de cartão
Guardo um olhar que parecia tão perto

Para o país do esquecer o nunca nascido
Levo a espada e a armadura de ferro
Levo o escudo e o cavalo negro
Levo-te a ti... levo-te a ti... levo-te a ti
para sempre comigo...

Na praia deserta dos dias que passam
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que nunca perdi.

Fim (Dias Que Passam)- Toranja

sábado, 6 de dezembro de 2008


(#2. flores no Inverno -08)
Bem te quero...

"Bola de cristal"


(Bola de Cristal - 12.08)
Amor e Sexo
(Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor)
Amor é um livro - Sexo é esporte
Sexo é escolha - Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela - Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa - Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão - Sexo é pagão
Amor é latifúndio - Sexo é invasão
Amor é divino - Sexo é animal
Amor é bossa nova - Sexo é carnaval

Amor é para sempre - Sexo também
Sexo é do bom - Amor é do bem
Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade
Amor é um - Sexo é dois
Sexo antes - Amor depois
Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora
...
No Amor, como na vida, a sorte é uma companhia sempre desejada.
O futuro depende de nós, do que fazemos por ele e não há bolas de cristal ou espelhos mágicos que revelem o final da história, como acontece nos Fábulas e Contos.
As esperas, as conquistas, as ilusões, os sonhos, fazem parte das escolhas que fazemos, quem gosta cuida, quem ama acredita.
E no final, quem sabe esperar... é recompensado!
Ou pelo menos gosto de acreditar nisso.

From LYRICSMODE.COM lyrics archive


Lhasa De Sela - Con Toda Palabra

Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia

Me acerco al agua
Bebiendo tu beso
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo

Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo

Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma

Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia

Me acerco al fuego
Que todo lo quema
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo

Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo

Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008


(#1. flores no Inverno -08)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Uma simples chávena de chocolate...


(Chocolate quente .07 - fotografia digitalizada)


Eu sei que às vezes, tudo parece girar sem sentido, que as coisas acontecem sem qualquer tipo de controlo e que damos por nós embrulhados em algo que até nem sabemos bem o que é.
As mudanças são constantes e muitas das vezes aparecem sem contarmos, sem estarmos preparados ou sem termos um plano b, minimamente definido.
Todos nós temos sonhos, planos traçados, partilhados ou não, mas planos desenhados em papel de sonho, em noites mal dormidas ou até bem acordados. Para tudo é necessário um ponto de partida e por vezes o "norte" que tanto procuramos, anda meio escondido, perdido em remoinhos de coisas que nos vão acontecendo e que fazem adiar essa nossa "partida".
Hoje no regresso a casa, vim a pensar nisso mesmo, nas coisas que acontecem, nas mudanças que de repente vivemos ou que acontecem a alguém que conhecemos... e há pouco, já depois de jantar, ao ver fotografias antigas, ao olhar para esta, lembrei-me do meu regresso a casa de hoje e associei-a ao que pensei.
Lembro-me de a ter tirado, queria registar o movimento do chocolate quente, causado pela colher em contraste com a "situação de repouso" da chávena e da toalha de mesa.
Como fotografia não está grande coisa, está demasiado escura e o objectivo não foi bem conseguido... mas a imperfeição é a minha marca :D
Mas pouco importa, a ideia está lá e o que me importa de facto é ter conseguido associar a imagem aos pensamentos do regresso a casa.
Apesar de não ser importante e longe de poder ser levado a sério, o que "tiro" da imagem é o seguinte : por muito que agite, por muitas voltas que a colher provoque no chocolate, por muitos remoinhos que crie, por muitas mudanças que ocorram, a chávena será sempre a mesma e permanecerá igual!
Por mais voltas que a vida dê ou nos obrigue a dar é bom saber que há coisas e pessoas que estarão sempre na mesma, iguais a si próprias e com as quais podemos sempre contar. ;-)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Longa se torna a espera....


(Auto-retrato - 08 )





Longa se Torna a espera - Xutos e Pontapés


"
E quando...
E quando eu apanhar finalmente
O barco para a outra margem
Outra que finde a viagem
Onde se espere por mim
Terei, terei mais uma vez a força
Para enfrentar tudo de novo "


Estamos mais perto... mas continuamos demasiado longe!