( Portrait #4 - Setembro 2009 )
«Tocar a luz, qualquer luz, não consegue ressuscitar nada. Sílaba a sílaba tudo continua imóvel. Mesmo quando as palavras se agitam e são voláteis, cortam a respiração – ou quando são vegetais e largam um fio de seiva quente na língua.
Porque é do silêncio poroso do anjo mudo, da fala incandescente do seu olhar que, de quando em quando, surge o poema.» (Al Berto, Incêndio)
Porque é do silêncio poroso do anjo mudo, da fala incandescente do seu olhar que, de quando em quando, surge o poema.» (Al Berto, Incêndio)
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