(eu, na jante de um carocha - 2007?)
Mais uma noite em que o sono demora aparecer. Mais um dia penoso pela frente, quando daqui a um par de horas o despertador tocar e as obrigações me exigirem que saia de casa, de pasta na mão e sorriso colocado e que esqueça as horas não dormidas e que só pense nisso outra vez ao final do dia.
As palavras... mais uma vez as palavras.
Palavras! Alguém me disse uma vez, que eram elas a maior fonte de erros, de enganos... de ilusão e desgosto. Sim, são capazes de ser.
Criam mares de ilusões, aquelas palavras meigas, adoçadas a mel e perfumadas a Primavera, mas também abrem rios de duvidas, fendas de desilusão, sublinhadas por vozes e nomes, que não conheço.
Ao espelho, as imagens parecem correctas. A visão é clara, de um certo ângulo é perfeita, chamam-lhe reflexo do raio incidente, de outros pontos de vista chamam-lhe refracção e a imagem aparece distorcida... talvez mais próxima da realidade.
Realidade... mais um engano. Um erro logo ao início, procurar no espelho as respostas. Ele mentirá sempre, mesmo sem querer. É a sua forma de ser : inverte a esquerda e a direita das coisas, troca a realidade e os sentidos ás formas, aos corpos, a tudo...
Por isso procuro no espelho aquele que não sou, mas que talvez seja aquele que tu queres que eu seja, ou pelo menos aquele que conheces.
Fala comigo, pergunta-me que eu respondo, não tentes adivinhar pelo que vês. Os olhos mentem, sofrem enganos. O que consegues ver é pouco para aquilo que valho, é uma parte de um todo enorme que se esconde da vista, dos espelhos e se deixa iludir pelas palavras que vais dizendo, em forma de recado que julgo serem sinais... mas que afinal, são apenas palavras. Simples palavras que causam tantos enganos...
As palavras... mais uma vez as palavras.
Palavras! Alguém me disse uma vez, que eram elas a maior fonte de erros, de enganos... de ilusão e desgosto. Sim, são capazes de ser.
Criam mares de ilusões, aquelas palavras meigas, adoçadas a mel e perfumadas a Primavera, mas também abrem rios de duvidas, fendas de desilusão, sublinhadas por vozes e nomes, que não conheço.
Ao espelho, as imagens parecem correctas. A visão é clara, de um certo ângulo é perfeita, chamam-lhe reflexo do raio incidente, de outros pontos de vista chamam-lhe refracção e a imagem aparece distorcida... talvez mais próxima da realidade.
Realidade... mais um engano. Um erro logo ao início, procurar no espelho as respostas. Ele mentirá sempre, mesmo sem querer. É a sua forma de ser : inverte a esquerda e a direita das coisas, troca a realidade e os sentidos ás formas, aos corpos, a tudo...
Por isso procuro no espelho aquele que não sou, mas que talvez seja aquele que tu queres que eu seja, ou pelo menos aquele que conheces.
Fala comigo, pergunta-me que eu respondo, não tentes adivinhar pelo que vês. Os olhos mentem, sofrem enganos. O que consegues ver é pouco para aquilo que valho, é uma parte de um todo enorme que se esconde da vista, dos espelhos e se deixa iludir pelas palavras que vais dizendo, em forma de recado que julgo serem sinais... mas que afinal, são apenas palavras. Simples palavras que causam tantos enganos...
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