segunda-feira, 27 de abril de 2009

Domigo à tarde...

Malas Temporadas

Realização: Manuel Martín Cuenca. Elenco: Nathalie Poza, Eman Xor Oña, Javier Cámara, Gonzalo Pedrosa, Leonor Watling, Fernando Echebarría, Pere Aquillué. Nacionalidade: Espanha, 2005.

" Um jovem que decide abandonar o seu mundo e fechar-se no seu quarto, onde pode controlar tudo. Um emigrante cubano com problemas de legalização que deseja ir-se embora para os Estados Unidos. Um homem que acaba de sair da prisão, onde esteve 6 anos, e tenta recuperar um amor impossível. Uma mulher deficiente motora que luta contra uma vida que não a satisfaz. Uma mulher que ajuda refugiados, mas que parece incapaz de ajudar (ou sequer comunicar com) o seu filho seu filho adolescente. (mais) "




el amor
es algo bello que estropeas sin darte cuenta
te di
mi vida entera, mis besos, y ahora te alejas
qué quieres de mí
que quieres que yo haga más por ti
todo el amor que yo tenía te lo di
qué quieres de mí

vete, me has hecho daño
vete, estás vacío
vete lejos de aquí


vete con tus mentiras
vete, me has hecho daño
vete lejos de aquí

recuerdo
aquellos días en que tú por mí vivías
destruiste
ese amor que te di con minución
confiaba en ti
yo pensaba que era todo para ti
y ahora te alejas sin decirme un adios
qué quieres de mí
qué quieres de mí

Vete - Marlango

Certos filmes, que passam à margem dos circuitos mais comerciais e que por isso passam quase despercebidos, são por vezes verdadeiras pérolas e são também muitas vezes o "programa perfeito" para uma tarde que apesar de ser de sol, foi recheada de vento.
Nunca fui muito adepto de idas ao cinema, os trocos contados, a necessidade de combinar transporte, a falta de companhia ou de consenso na hora de escolher o filme, o barulho de quem assiste sem o conseguir fazer em silêncio, as pipocas ou as coca-colas que parecem ser condição necessária para se perceber bem a historia, tudo isso levou-me ao longos dos anos a preferir o sossego do sofá e a resignar-me com as limitações da minha televisão e do leitor de DVD em vez da alta definição da tela dos cinemas. Houve no entanto filmes e estreias de filmes, dos quais guardarei para sempre recordação, mas isso são outras histórias.
Como tudo na minha vida, as sessões de cinema ali na sala, os passeios para fotografar, as corridas ao final da tarde, os jantares vegetarianos, as musicas alternativas, a escrita desenfreada, os longos silêncios, as canetas de aparo ou os traços com aguarelas , as revelações e ampliações de fotografias cá em casa e da forma tradicional ou as sessões de yoga em Tibães e muitas outras coisas acontecem por ciclos, normalmente até desencadeadas por alguém. Sou muito do tipo de me deixar levar...
E nos últimos dias, andava a ser desafiado para umas maratonas de series e filmes. Hoje vimos "Malas Temporadas" e se no inicio fiz pressão para vermos "Linha de passe", até porque é um filme muito mais recente, acabei por ceder e por dar a mão à palmatória.

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