quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010



(#? - Fevereiro 2010 - Esposende)

Braga - Trofa - Vila do Conde - Esposende - Braga

Os convites fazem-se para serem aceites, tal como os desafios que se lançam para serem postos à prova e portanto nada como a espontaneidade, a falta de planos ou de horários marcados para trazer ao de cima o que uma boa noite pode proporcionar.
O frio e a chuva que se fizeram sentir ao longo da tarde e inicio da noite, foram esquecidos pelo riso, conversa animada e acima de tudo pela sensação de perda de noção do tempo que nos absorve quando a companhia nos agrada. Uma tarde que se prolongou pela noite e madrugada, como há muito não tinha e que me deixou com vontade de repetir. Sem perguntas ou respostas complicadas, sem cobranças ou regras definidas desde inicio, a conversa escorreu solta, livre e fluída, pelos minutos que se transformaram em horas e com isso o tempo passou, quase sem se dar por ele.
Não sei se gosto de ti, não te posso dizer o que sinto, é cedo, é até absurdo perguntar-me isso, mas sei que me sinto bem contigo, deixo as defesas em baixo, oiço-te e deixo que me leves por onde gostas de ir, ao teu ritmo, à tua vontade e não resisto, nem tento impor-me ou questionar se foi certo ou errado...
O encanto de algumas situações, está na sua surpresa, no facto de acontecerem porque sim, sem motivo ou razão a justificar, apenas porque sim, porque se proporcionam dessa forma e porque permanecem assim, simples, des-complicadas, quase naturais, sem a certeza de que possam ou não repetir-se e com essa possibilidade em aberto a apimentar a lembrança. Um destes dias voltamo-nos a des-complicar ou talvez não e teremos sempre um capitulo a escrever nesta história...

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